segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PROJETO UNIDADE IV

Escola Estadual Waldemon Moraes Coelho

























Classificação dos Animais











Campo Verde – 2010
Escola Estadual Waldemon Moraes Coelho
Diretor:Peri Facco Dalla Nora


Professora: Maria Reginatto FacchinettO
Angela Meredyk Dallo














Projeto: Classificação dos animais
Componentes
Série: 2ª A




Campo Verde – 2010

Índice





Justificativa 4
Objetivo Geral 5
Objetivos específicos 6
Metodologia 7
Materiais usados 7
Fundamentação Teórica 8
Conclusão 11
Bibliografia 12





















Justificativa




O maior propósito de se ter escolhido esse tema foi porque os animais são parte importante da natureza e são importantes também para nós.
Por ser um assunto que se encontra inserido nos conteúdos da 2ª série, optamos por ele, por assim ser unanimidade na sala.

















Objetivo Geral




Conhecer os animais como seres vivos da natureza e refletir sobre as características específicas de cada grupo.













Objetivos específicos

I.Saber identificar:
Animais vertebrados e invertebrados;
Animais domésticos e selvagens;
Animais terrestres, aquáticos e aéreos;
Animais úteis e nocivos.

II.Saber a classificação dos animais vertebrados:
Mamíferos;
Aves;
Répteis;
Anfíbios;
Peixes.

III.Saber como se reproduzem e onde vivem os animais:
IV.Interagir através da informática com diversos tipos de textos, figuras, vídeos sobre o tema acima citado.(animais)











Metodologia

O trabalho será apresentado através de exposição oral pelos alunos responsáveis pelo projeto, também com exemplificações em cartazes ,data show ,fotografia e alguns animais vivos trazidos de casa pelos alunos .




















Materiais usados


Cartolina;
Papel;
Caneta;
Pincel atômico;
Fita adesiva.
Laboratório de informática.
Data show.
Máquina digital.
Papel A4.
Revistas.
Tesoura.










Fundamentação Teórica




Os animais são seres vivos: eles nascem, crescem, se reproduzem e morrem.
Podemos encontrar animais de deferentes formas e tamanhos, vivendo, em diferentes ambientes.
Cada animal vive em seu habitat natural.
Alguns animais vivem na terra: são animais terrestres.
Outros animais vivem na água: são animais aquáticos.
Alguns animais podem voar.
Os animais se dividem em dois grupos: vertebrados e invertebrados.
Os animais invertebrados não possuem coluna vertebral, isto é, não possuem ossos.
Os animais vertebrados possuem coluna vertebral, isto é, possuem ossos.
Os animais vertebrados se classificam em mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Mamíferos:
São vertebrados;
Tem o corpo coberto de pelos;
Respiram por pulmões;
A maioria dos mamíferos se desenvolve na barriga das mães;
Mamam quando são filhotes.

Aves:
São vertebrados;
Tem o carpo coberto de penas;
Respiram por pulmões;
Tem bico, asas e são bípedes, isto é, tem dois pés;
As fêmeas põem ovos. Desses ovos nascem os filhotes.

Répteis:
São vertebrados;
Tem o corpo coberto de placas duras, escamas ou carapaças;
Respiram por pulmões;
Alguns rastejam, isto é, arrastam o corpo no chão para se locomover. Alguns também nadam;
A maioria dos répteis nascem de ovos.

Anfíbios:
São vertebrados;
Tem a pele úmida;
Os ovos se desenvolvem na água;
Depois de adultos vivem na terra.

Peixes:
São vertebrados;
A maioria dos peixes tem o corpo coberto de escamas;
Respiram por brânquias;
Nadam com a ajuda de nadadeiras;
Os ovos em geral desenvolvem-se na água.
Animais domésticos e silvestres

Animais domésticos: são os que vivem perto do homem. Eles precisam do homem para se alimentar e se proteger.
Animais silvestres: são os que vivem nos campos ou nas florestas.
Animais úteis e nocivos:
O homem utiliza muitos animais para trabalhar, para fornecer alimentos, etc, são chamados de animais úteis.
Há animais que causam prejuízos ao homem. Eles são chamados animais nocivos.











Conclusão




Concluímos com esse trabalho, a grande variedade de animais existentes na natureza e que eles são diferentes, porém com características iguais, conforme o grupo ao qual pertencem.

















Bibliografia




Oliveira – Em Manuel Cavalcante e outros
Coleção Rosa dos Ventos – Ciências Naturais – Editora Moderna – 2ª edição – 2000 – 2ª série.
Teresa – Maria e outros
Coleção Marcha Criança – Ciências – Editora Scipione – 1996 – 2ª série.
Pinto – Gerusa Rodrigues e outros
O dia-a-dia dos professor – 2ª série – Editora Fapi Ltda – Volume 8

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

AULA PRÁTICA: O CICLO DA ÁGUA

CONHECENDO OBJETOS DE APRENDIZAGEM

JOGO DA RECICLAGEM
EDUCAÇÃO BÁSICA::ENSINO FUNDAMENTAL INICIAL | MEIO AMBIENTE | SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
COMENTÁRIO:ADORAMOS O JOGO, POIS A RECICLAGEM É ALGO QUE FAZ PARTE DO NOSSO DIA-A-DIA,ACREDITAMOS QUE ELE SIRVA COMO SUPORTE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM NAS SÉRIES INICIAS,ALÉM DO ALUNO FIXAR AS CORES E QUAIS MATERIAIS DEVEM SER JOGADOS CORRETAMENTE PARA RECICLAGEM É BEM DIVERTIDO É ÓTIMO PARA COMPLEMENTAR, ENRIQUECER E ILUSTRAR CONTEÚDOS RELACIONADOS AOS CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PLANEJAMENTO DA AULA: O CICLO DA ÁGUA

O CICLO DA ÁGUA

ANGELA DALLO ,MARIA FACCHINETTO

TURMA:2ª FASE DO 1° CICLO
RECURSOS: HUMANOS E TECNOLÓGICOS.
CONTEÚDOS: O CICLO DA ÁGUA NA NATUREZA
OBJETOS E MÍDIAS:
DATA SHOW,COMPUTADORES,INTERNET,HIPERLINKS, LÁPIS, CADERNO, LÁPIS DE COR.
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM:
O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE COMPREENDER COMO O CICLO DA ÁGUA OCORRE NA NATUREZA;
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS SERES VIVOS;
A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DOS MANANCIAIS HÍDRICOS;
A IMPORTÂNCIA DE ECONOMIZAR ÁGUA NO SEU DIA-A-DIA;
COMPREENDER COMO SE FORMAM AS CHUVAS;
COMPREENDER A EVAPORAÇÃO DA ÁGUA;
SABER LOCALIZAR HIPERLINK NOS TEXTOS TRABALHADOS,


REQUISITOS:
OS ALUNOS DEVERÃO SABER QUE A ÁGUA É INDISPENSÁVEL Á VIDA DE TODO O SER VIVO.

AVALIAÇÃO:
A AVALIAÇÃO SERPA FEITA ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DOS DESENHOS E DOS REGISTROS FEITOS NOS CADERNOS, PELOS ALUNOS NA SALA DE AULA.
ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS DURANTE CADA ETAPA DO PROCESSO.

O MITO DA TELINHA

O Mito da Telinha
O texto nos proporciona uma reflexão a cerca dos limites e possibilidades oferecidos pela tecnologia em educação, enfatizando que os efeitos produzidos poderão ser negativos ou positivos, dependendo do modo como o professor os utiliza.
Um ponto interessante que podemos perceber no texto é o paralelo traçado por Moran entre as inteligências desenvolvidas no ensino tradicional com as inteligências desenvolvidas com a introdução das novas tecnologias na educação, o qual se vale da teoria das "múltiplas inteligencias" para mostrar que no ensino tradicional basicamente, somente duas inteligências são exploradas, a do raciocínio lógico-matemático e a da linguística; enquanto que na educação mediada pelas novas tecnologias, explorar várias outras inteligências como a espacial, a musical, a cinestésico-corporal, a interpessoal. etc. Um bom exemplo apresentado no texto foi o uso da televisão e do vídeo, os quais possibilitam a exploração das inteligências espacial, musical e cinestésica; além das linguagem formal, falada ou escrita. No exemplo citado vemos que as várias inteligências se interligam, abrangendo a dimensão do sensível, do ritmo, do movimento e da própria linguagem.
Assim podemos concluir que a educação mediada pelo uso da novas tecnologias pode proporcioanr ao indivíduo um desenvolvimento integral, de modo que o mesmo possa utilizar-se dos recursos tecnológicos como meios para aquisição e aprofundamento de conhecimento, sem contudo, tornar-se dependente deste ou daquele recurso.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CONHECENDO OBJETOS EM MÍDIAS DIGITAIS

TÍTULO:TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM
CLASSIFICAÇÃO:ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E EJA(DEPENDE DE COMO O PROFESSOR IRÁ DIRECIONAR AS ATIVIDADES).
TEMA:LIRISMO, CRIATIVIDADE...
PAGINA:http://educa-tube.blogspot.com/

Um detetive é contratado por um homem para encontrar seu amigo de infância, desaparecido há mais de cinqüenta anos. Como encontrar alguém que só existe na imaginação de um homem? Esse é o dilema de um detetive particular que pede ajuda à crianças para resolver o assunto.




COMENTÁRIO:Amei o vídeo, muitos de nós tem amigos imaginários, a mensagem é linda, e certamente da para trabalhar em sala de aula. Adoro essas idéias diferentes que realmente chamam a atenção dos alunos.

QUANTIDADE

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

As crianças na faixa etária de 3 anos de idade poderá aprender com esta aula:
QUANTIDADE

Duração das atividades
Cada atividade será desenvolvida em diferentes momentos com duração aproximada de 15 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

A alimentação das formigas.
Estratégias e recursos da aula

Atividade 1 – Fazendo relações


1º Momento: Inicialmente o professor deve conversar com as crianças sobre a alimentação das formigas e destacar as folhas para a realização da atividade. O professor deve trazer para a roda imagens de quatro formigas recortadas e pedir para que as crianças contem quantas formigas tem. Depois o professor explica que as crianças vão alimentar as formigas dando uma folha para cada formiga (essas folhas podem ser figuras ou naturais). Nesse momento o professor deve fazer problematizações: Eu tenho quatro formigas, e quero dar uma folha para cada uma, quantas folhas eu tenho que pegar? Solicitar que as crianças peguem as folhas e distribua para as formigas, conte com elas as folhas, conte as formigas, pergunte se alguma ficou com mais folhas que as outras. Instigue as crianças a falarem suas hipóteses, observe como elas estão pensando, faça registro das idéias das crianças.


2º Momento: O professor pode entregar uma folha de papel ofício com quatro figuras de formiga recortadas e coladas, e deixar muitas folhas sobre a mesa e solicitar que cada criança cole uma folha para cada formiga.


SUGESTÃO: Distribuir nas mesas potinhos com cola para que as crianças colem as folhas.

Figura 1 - Imagem da atividade

LEITURA

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS COMO INSTRUMENTO DE INFORMAÇÃO,
APRENDIZAGEM E LAZER.

Temática: Uso e impacto de las TCI en la Educación, la Ciencia y la Cultura

Elaine De Paula – Profª Especialista
Creche Municipal Joel Rogério de Freitas – Fpolis - SC
Giovani De Paula – Capitão Profº Especialista
Núcleo de Pesquisa, Inovação e Tecnologia em Segurança Pública - NuPITEC
José Luiz Gonçalves da Silveira – Capitão Prof. Doutorando
Núcleo de Pesquisa, Inovação e Tecnologia em Segurança Pública - NuPITEC

Endereço para correspondência:
Rua Desembargador Gil Costa – 310 , Apto 404, bloco A
Florianópolis – Santa Catarina - Brasil
CEP: 88.450-070
gonsalves@matrix.com.br


1 INTRODUÇÃO

As exigências educativas da sociedade contemporânea são crescentes e estão relacionadas às diferente dimensões da vida das pessoas: ao trabalho, à participação social e política, à vida familiar e comunitária, às oportunidades de lazer e desenvolvimento cultural.
O mundo passa atualmente por uma revolução tecnológica que está alterando profundamente as formas de trabalho e de interação, onde, numa economia cada vez mais globalizada, a competitividade desponta como necessária à susbsistência humana. No afã de auto-superar o homem moderno terminou o século XX em desarmonia consigo mesmo, sem reflexão crítica sobre as suas reais necessidades, as quais deveriam permear o próximo milênio.
Sobre este prisma, torna-se oportuna a discussão sobre as formas de lidar com os novos tempos e, portanto, emergir o discurso sobre a qualidade de ensino nas escola, atentando para a ascensão no nível de educação de toda população e detectando os fatores que possam atender às novas exigências educativas que a própria vida cotidiana impõe de maneira crescente no meio social.
Neste sentido, um dos instrumentos imprescindíveis para uma formação geral e que possibilite cidadãos críticos, autônomos e atuantes, nesta sociedade em constante mutação, seria a prática de leituras variadas que promovam, de maneira direta ou indireta, uma reflexão sobre o contexto social em que estão inseridas, uma vez que o movimento dialético da leitura deve inserir o leitor na história deste milênio e o constituir como agente produtor de seu próprio futuro.
O exercício da leitura, tal qual se encontra atualmente legitimado nas escolas, não vai além de mera decodificação de signos gráficos, os quais são permeados de fragmentos de livros didáticos, para não fugir à regra imposta coativamente ao longos dos tempos da história do ensino em nosso país, servindo como fonte de disseminação de uma ideologia, a ideologia que vai ao encontro dos interesse dos detentores do poder: a massificação e formatação do conhecimento humano.
Tal postura transforma o ato de ler enfadonho, acrítico, mecânico e, dessa forma, distante de uma categoria que una o ato de ler ao prazer, que permita a leitura como fonte de lazer.
As fracas experiências com a leitura afasta o leitor do contexto social e cultural, faz com que desconheça o que de mais profundo o homem pensou e escreveu sobre si, alienando-se das informações e, conseqüententemente obsta sua participação ativa e efetiva na sociedade em que está inserido.
Por esta perspectiva, obvia-se a necessidade da formação de leitores, pois percebe-se que sua participação no contexto social depende de sua visão de mundo, de seus valores, de seus conhecimentos, de sua reflexão e visão crítica, enfim, da leitura como instrumento do conhecimento.
Diante dos impasses tecnológicos e culturais do final do milênio, a Escola se revela como uma das instituições mais ameaçadas pelos novos rumos da sociedade. Espaço privilegiado do saber, a Escola mantém a escrita da palavra como texto básico no ensino, embora o mundo das imagens virtuais já faça parte da realidade de muitos alunos.
A velocidade das novas linguagens invadiram o cotidiano, atropelando o ritmo harmônico do aprendizado, e ao pretender uma atualização, a Escola assimila o novo sem a devida reflexão. Ou seja, persiste num ritmo de leitura pouco apropriado à formação do pensamento crítico, com as informações e novidades sendo incorporadas de maneira aleatória, sem uma visão científica necessária para a construção do conhecimento.
Na pressa de estar em sintonia com as inovações, a Escola desconsidera o processo formador de aprendizagem, limitando-se a investir na circulação de imagens e deixando de observar a qualidade dos textos que oferece a seus alunos como fonte de leitura, promovido no seu espaço. Priorizando a substituição do conhecimentos por informação, a Escola se descompassa e, sem formar leitores críticos ou incutir o hábito da leitura, prepara mal o cidadão que escreverá o “texto futuro”, que escreverá e perpetuará a nossa história.
Nesta perspectiva, o exercício da leitura transcende, em muito, a utilização de materiais, muitas vezes empregados como modismos em sala de aula. A formação do leitor impõe-se como prioridade a ser seguida, pressupondo a figura do professor como interlocutor ativo no diálogo da leitura, a fim de instigar e promover leitores que estejam à procura de respostas às suas próprias indagações e a desconfiar dos sentidos das letras impostas por textos insignificantes para, desta forma, encontrar nos livros, a fonte de sua sabedoria e inspiração, resgatando a história do conhecimento, tão necessária nos novos tempos, em que as mudanças são rápidas e atropelam o próprio “saber humano”.
O desafio se encontra na necessidade da busca e implementação de mecanismos que propiciem a atração pela leitura na mais tenra idade, na fase da infância, em que a criança está descobrindo seu microcosmo, seu mundo, está despertando para a realidade subjacente e tentando participar desta realidade com suas novas fantasias e descobertas.
Oportuno citar o que, já no século XVII, afirmava o filósofo John Locke:

“(...) deve ser dado à criança algum livro fácil e agradável, adequado à sua capacidade, a fim de que o entretenimento que ela busca a motive e recompense.”

A Escola insere-se neste contexto como instrumento hábil a implementar a leitura na Educação Infantil e Séries Iniciais, motivando os jovens leitores através de uma mudança de concepção, ou seja, transformando a leitura como algo agradável, fonte não apenas de informação, mas principalmente de lazer.
É o que se pretende ao longo deste trabalho monográfico de pesquisa bibliográfica, através da escrita demonstrar aos leitores a relevância do educador na formação de novos leitores, numa concepção de que, sem rupturas no processo ensino-aprendizagem, a leitura pode ser empregada como mecanismo de lazer, cultura e formação.


2 A LEITURA

“A leitura é sempre apropriação, invenção, produção de significados. (...) Apreendido pela leitura, o texto não tem de modo algum – ou ao menos totalmente - o sentido que lhe atribui seu autor, seu editor ou seus comentadores. Toda história da leitura supõe, em seu princípio, esta liberdade do leitor que desloca e subverte aquilo que o livro lhe pretende impor.”


2.1 Origem e Importância da Leitura

Desde os primórdios da civilização o homem busca habilidades que lhe tornem mais útil a vida em sociedade e que lhe possam tornar mais feliz. A criação de mecanismos que possibilitassem a disseminação de seu conhecimento tornava-se um imperativo de saber/poder, que ensejava respeito e admiração pelos companheiros de tribo.
Daí o surgimento das inscrições rupestres, simbologia, posteriormente e num estágio mais avançado das civilizações, os hieróglifos e as esculturas que denotavam sua própria e mais nobre conquista: a conquista de ser.
Nesse contexto surge a escrita e a leitura como imanentes à própria história da civilização.
A criação dessa disponibilidade, que chamamos escrita e leitura, cria outras disponibilidades, pois ela é a básica, dela provém as demais. Através da leitura e da escrita o homem conseguiu estreitar os laços de afetividade com seus semelhantes, harmonizar os interesses, resolver os seus conflitos e se organizar num estágio atual da civilização, com a abstração a que nominamos “Estado”. O homem se organizou politicamente.
Mas voltando-nos ao campo do conhecimento humano, que é o que por ora nos interessa, o mito poético que sempre embalou o homem, a fantasia dos deuses, descortinaram as portas do saber, originando a busca da informação, do saber humano, do seu prazer.
Com o desenvolvimento da linguagem, a força das mensagens humanas aperfeiçoou-se a tal ponto ser imprescindível à sua própria existência. A busca do conhecimento tornou-se imperativa para novas conquistas e para o estabelecimento do homem como ser social, como centro de convergência de todos os outros interesses.
Na busca desse conhecimento, que se perpetua ao longo da história da civilização, percebe-se que quanto mais cedo o homem iniciar, mais cedo germinará bons f resultados. Ou seja, a infância como uma fase especial de evolução e formação do ser, deve despertar-lhe para este mundo, o mundo da simbologia, o mundo da leitura.
No dizer de Bárbara Vasconcelos de Carvalho:

“O conto infantil é uma chave mágica que abre as portas da inteligência e da sensibilidade da criança, para sua formação integral. O que fez andersen o grande escritor universal e imortal foram as estórias ouvidas quando criança.”

Por outras palavras, a imaginação humana é imperiosa para a construção do conhecimento, e conhecimento também é arte, daí a importância da Educação Infantil para enriquecer essa imaginação da criança, oferecendo-lhe condições de liberação saudável, ensinando-lhe a libertar-se no plano metafísico, pelo espírito, levando-a a usar o raciocínio e a cultivar a liberdade e o hábito da leitura.
Nessa caminhada na construção do conhecimento humano, não é de se olvidar a relatividade da importância dos livros didáticos, muitas vezes o único acesso disponível para a maioria do público infantil, sobre o que passaremos a discorrer nas próximas linhas.

2.2 Escola e Leitura

No que se refere à Escola e aos objetivos da leitura ou ao “Para que ler na escola?”, pode-se afirmar que ainda não existe nos currículos conhecidos e analisados, uma concretização de um pressuposto geral básico, qual seja, o da articulação entre a função social da leitura e o papel da escola na formação do leitor. Se dimensionarmos essa função social como sendo a necessidade do conhecimento e a apropriação de bens culturais, a leitura funciona, em certa medida, um meio e não um fim em si mesma. Daí a importância do papel da escola em relação à leitura, que é o de oferecer aos alunos mecanismos e situações em que eles “aprendam a ler e, lendo, aprendam algo”.
Oportuna a citação:
“ A escola precisa ser um espaço mais amplamente aberto a todos os aspectos culturais do povo, e ir além do ensinar a ler e a fazer as quatro operações. Precisa investir em bons livros, considerando que a cultura de um povo se fortalece muito pelo prazer da leitura; e a escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir do povo brasileiro.” (BRAGA,1985,P.7)

O conceito básico de leitura, nesse contexto, passa ser então a “produção de sentido”. Essa produção de sentido, por consegüinte, é determinada pelas condições socioculturais do leitor, com os seus objetivos, seus conhecimentos de mundo e de língua, que lhe possibilitarão a leitura.
Nesse sentido, a construção do conhecimento, segundo entendimento de alguns autores como elemento principal, se efetivará pelo hábito da leitura, uma vez inserida e enfatizada no contexto escolar. Afinal, é principalmente através da leitura que os alunos poderão encontrar respostas aos seus questionamentos, dúvidas e indagações, mormente no que concerne aos caminhos por onde permeiam na construção do seu conhecimento, e não apenas vinculados e adstritos a uma metodologia tradicional.


3 A LEITURA NA ESCOLA: COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS?

“Com as palavras não aprendemos senão palavras; antes, o som e o ruído das palavras, porque, se o que não é sinal não pode ser palavra, não sei também como possa ser palavra, aquilo que ouvi pronunciado como palavra enquanto não lhe conhecer o significado. Só depois de conhecer as coisas se consegue, portanto, o conhecimento completo das palavras.”
(Sto. Agostinho: De Magistro)

Como já salientado em outras linhas, as exigências educativas da sociedade contemporânea são crescentes e estão relacionadas às diferentes dimensões da vida das pessoas: ao trabalho, à participação social e política, à vida familiar e comunitária, às oportunidades de lazer e desenvolvimento cultural, dentre outros aspectos.
O mundo, atual passa por uma revolução tecnológica que está alterando profundamente as formas de trabalho e de interação entre as pessoas e as entidades, num contexto cada vez mais globalizado.
Em sua constante e ansiosa busca de auto superação, o homem moderno fecha o século XX em desarmonia com o tempo de reflexão e da crítica que, numa nova concepção humanista, deveriam permear o momento contemporâneo em que vivemos, considerado por muitos como conditio sine qua nom para o desenvolvimento.
Sob esse prisma, torna-se salutar discutir as diferentes formas de lidar com esses “novos tempos” e, dentro deste contexto, encontra-se inserido de maneira inarredável, a necessidade de se fazer emergir a discussão sobre a qualidade de ensino nas escolas, atentando para a ascenção no nível de educação de toda a população, em especial da Educação Infantil e Séries Iniciais em razão de sua importância na formação inicial do futuro cidadão, o qual, cônscio de seus direitos e obrigações, participará de maneira efetiva do “pacto social”, ou seja, do momento político-social e cultural em que se encontrar, não será um “excluído”. Indiscutivelmente, esta é, senão a única, provavelmente uma das mais relevantes maneiras com que se possa atender às novas exigências educativas que o cotidiano impõe de maneira sistemática e crescente nas relações sociais: A discussão crítica e aberta da educação.
Trilhando por essa linha de pensamento, a instituição escolar deve se constituir num espaço que produza conhecimento; todo e qualquer processo de construção deve estar engajado numa prática democrática, onde educador e educando sejam vistos como agentes e sujeitos simultâneos nas relações de ensino e aprendizagem, delineando papéis desprendidos da mitificação unilateral ou seja, valorando a iniciativa à pesquisa, e a superação dos limites em prol de uma atuação positiva, acompanhando a evolução da sociedade em constante mutação.
Dessa forma, apenas para exemplificar, referindo-se especificamente as aulas de língua portuguesa, constata-se, na atual prática pedagógica, a legitimação das diferenças entre os grupos sociais, ocasionados, principalmente, pela dicotomia formada pela língua padrão que é utilizada na instituição escolar, e aquela normalmente utilizada pelos alunos de classes populares, historicamente estigmatizadas como sendo inadequadas.
Por este viés , o ensino tradicional de língua portuguesa pode ser caracterizado por seu feitio predominantemente normativo e conceitual, privilegiando-se um modelo ancorado na visão da língua como um código fechado e estático. Neste, o ápice do processo ensino aprendizagem resulta na memorização de regras e conceitos dissociados das práticas cotidianas da língua falada dos alunos, submetendo-os à rígida formalidade gramatical
Tais elucubracões nos induzem a repensar quais as maneiras mais adequadas para abordar a língua portuguesa na Educação Infantil e Séries Iniciais.
A transformação das condições de reprodução desse processo, que vem se perpetuando ao longo das gerações, passa necessariamente por uma revisão na concepção de linguagem que encaminha o ensino da língua portuguesa de forma holística, percebendo-a como uma forma de interação entre sujeitos, de maneira a concebê-los como produtores do discurso em contextos sócio histórico determinados, sendo imprescindível tal postura na formação inicial do futuro leitor.
Nesse sentido, a leitura e a escrita são componentes dinâmicos, vinculados a um contexto social que não pode ser reduzido a um aprendizado técnico lingüístico e entendido como um fato neutro e linear, que resulta apenas em palavras e frases desconexas e sem sentido aparente para o leitor.
Muito além disso, ler e produzir textos nas escolas deve estar associado a ação simbólica sobre o mundo, onde o aluno consiga constituir-se como um sujeito que pensa, sente e dialoga pois segundo LAJOLO apud GERALDI,(1985, p.91):

“Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É , a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e dono da própria vontade, de entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.”

Assim, ler é produzir sentido, é estar contextualizado no texto, interpretando-o e atribuindo-lhe algum significado. Portanto, torna-se importante a criação de situações para que o exercício da leitura e escrita produzam reações, interação, e construção de subjetividade e conhecimento, não servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de decodificação dos sinais gráficos, alienando os alunos do contexto em estão inseridos.
Aliado à essa interação com o meio, as relações no processo de construção da linguagem devem seguir algumas técnicas que tornarão o ensino mais agradável e produtivo, dentre as quais citamos algumas como: trabalho com imagens, produção de textos, caminhada de leitura, atividades com rótulos, texto coletivo, notícias de jornal, jogo de rimas, música, etc., .
Sob este prisma, leitura e escrita como processo discursivo e de produção de sentido, se percebe que devem englobar todas as disciplinas e todos os níveis de ensino, onde através da apropriação do conhecimento historicamente constituído, o aluno esteja inserido nessa construção e produção do conhecimento como elemento nuclear.
Dessa forma, não convém obrigar o público infantil a reproduzir exercícios de fixação, mas sim, proporcionar práticas de leitura e escrita em contextos significativos que estabeleçam uma estreita familiarização com todo um suporte de materiais escritos disponíveis: livros, jornais, revistas, publicidades, dentre outros recursos, de maneira a facilitar e permitir que o aluno observe, explore, questione, analise, critique, com base nos vários meios da escrita e leitura existentes na realidade circundante.
É na leitura, escrita e reescrita de textos significativos, que ocorre a apreensão dos alunos das normas convencionais, sem que ocorra necessidade de memorização de uma infinidade de regras e exceções, próprias de nossa língua portuguesa.
Através de materiais e contextos significativos, o paradigma de que o aluno precisa escrever para que o professor corrija precisa ser transformado na instituição de uma escrita que sirva de mecanismo de prática e interação, interlocução e inferências, tendo como base suas vivências e expectativas, libertando-o de axiomas preconcebidos, enfim, fazendo com que o aluno “dê asas à sua imaginação” sem os exageros dos pruridos da lógica formal de nossa língua.
Com essa concepção, a leitura, por exemplo, não pode estar associada somente ao livro de literatura, e muito menos ao livro didático, que tradicionalmente transmite um conhecimento fragmentado, alienado e alheio à realidade dos alunos, mas também a textos cotidianos, como os conhecidos “gibis”, que estabelecem uma estreita ligação com o leitor através do repertório comum e de uma linguagem coloquial. Outros textos, como crônicas, músicas, poesias, charges, transformam-se numa leitura prazerosa e natural, além de levá-los a refletir sobre as intenções subjacentes de cada palavra.
Este aspecto, o de despertar a atenção e o interesse do aluno pela leitura, é a essência da questão. Nas palavras de Roger Chartier (pg. 103-104, 2000):

“(...) Aqueles que são considerados não leitores lêem, mas lêem coisa diferente daquilo que o cânone escolar define como uma leitura legítima. O problema não é tanto o de considerar como não-leitura estas leituras selvagens que se ligam a objetos escritos de fraca legitimidade cultural, mas é o de tentar apoiar-se sobre estas práticas incontroladas e disseminadas para conduzir esses leitores, pela escola, mas também sem dúvida por múltiplas outras vias, e encontrar outraas leituras. É preciso utilizar aquilo que a norma escolar rejeita como um suporte para dar acesso à leitura na sua plenitude, isto é, ao encontro de textos densos e mais capazes de transformar a visão do mundo, as maneiras de sentir e de pensar.”

A concretização positiva na escola está no desafio dos professores em olhar para as produções dos alunos com uma visão não somente crítica e que busque os seus erros, ou ainda que atente apenas para a linearidade da escrita, mas sim almejando o significado das suas formas de construção, estimulando o aluno a empenhar-se na realização consciente e divertida de um trabalho lingüístico que lhe faça muito mais sentido. Pois se ler é produzir sentido, tal só ocorrerá se houver interesse, do latim “ inter esse”, que significa “estar entre” , ou seja, estar engajado, envolvido, empenhado.
Assim, com olhar ativo e crítico, através da multiplicidade de linguagem, será possível auxiliar o aluno na construção do conhecimento, que o faça entender-se não apenas como produto, mas, acima de tudo, como partícipe da construção da história da coletividade, e também como agente de transformação de uma realidade que não é estática, mas dinâmica e suscetível `a constantes mudanças.
Na criação e formação de sua própria identidade, o público da educação infantil e séries iniciais precisa ser estimulado. Criando-se fantasias, despertando o seu potencial imaginativo, aflorando seu pensamento infantil e sua capacidade intuitiva para a realidade circundante. Neste diapasão, convém que recorramos às palavras de Denise Fernandes Tavares:

“O sorriso, a alegria duma criança que lê, que ouve estórias, que brinca, compensa a luta que possamos ter, para que aquele sorriso e aquela alegria existam. E compensa, ainda, a sua certeza íntima que estamos abrindo novos horizontes e possibilidades para centenas de crianças, através da leitura. Estaremos ensinando quanto vale o livro; dando-lhes o hábito da leitura, fazendo-as amar o livro estaremos assimilando responsabilidades e cumprindo o nosso dever com as gerações que formarão os homens de amanhã.”

Nessa caminhada na construção do conhecimento humano, não é de se olvidar a relatividade da importância dos livros didáticos, muitas vezes o único acesso disponível para a maioria do público infantil, sobre o que passaremos a discorrer nas próximas linhas.


4 ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO E SUA RELEVÂNCIA NA FORMAÇÃO DO LEITOR

"(...) A ideologia contida no livro didático serve para consolidar a hegemonia da classe dominante e, com ela, as relações de produção.(...)"
FREITAG.


O livro didático vêm despertando a atenção dos mais variados segmentos da pedagogia moderna.
Atenção investigativa e descritiva, pesquisas sobre conteúdos programáticos, aspectos psicopedagógicos e metodológicos, conteúdos ideológicos, são fatores com os quais talvez se possa entender as polêmicas em curso no nosso sistema educacional: Manter ou rejeitar o livro didático? Defendê-lo ou condená-lo? O que é, afinal, um livro de qualidade?
Apesar das grandes mudanças que a escola tem experimentado ao longo dos tempos, dos diferentes modelos pelos quais tem pautado sucessivamente suas concepções e práticas pedagógicas, uma característica é mantida, característica esta que parece constituir sua própria essência: “a Escola é uma instituição burocrática, portanto, fundamentalmente ortodoxa: nela se ordenam e se hierarquizam ações e tarefas, se organizam e se distribuem em categorias alunos e professores, divide-se e controla-se o tempo, regula-se e avalia-se o trabalho; sobretudo, seleciona-se no campo da cultura, dos conhecimentos, das ciências, das práticas sociais, os saberes e as competências a serem ensinados, aprendidos e avaliados.
Assim, na Escola, a transmissão do saber, o ensino, a aprendizagem, a avaliação, sofrem um processo de fragmentação e seleção, pois organizam de maneira sistemática com seqüências progressivas e antipedagógicas o ensino torna-se em síntese didatizado e meramente escolarizado, com pouca ou nenhuma inovação.
Nesse sentido, o livro didático institui-se, historicamente, bem antes que o estabelecido em Programas e Currículos, como instrumento para assegurar a aquisição dos saberes escolares, isto é, daqueles saberes e competências julgados indispensáveis à inserção das novas gerações na sociedade, induzindo à crença de que a ninguém é permitido ignorar o conhecimento, no entanto persiste o ensino, parcelado, estanque e controlado ou manipulado.
Assim, o propósito inicial do livro didático é subsidiar a prática educativa de forma que se assegurem informações suficientes para modelar o conhecimento a ser adquirido pela grande maioria da população, ou seja, disseminar uma ideologia: a ideologia daqueles que detêm os Fatores de Poder.
Em contraposição à essa realidade, o livro didático pode ser, na prática pedagógica, um meio de enriquecer as aulas, e não um fim em si mesmo, quando funciona como um veiculo único de informações com suas verdades absolutas e incontestáveis. Daí a responsabilidade, principalmente do professor, de fazer a escolha certa dos livros a serem usados e discernir sobre quais as informações relevantes e que estará transmitindo em sala de aula.
Tendo a consciência de que o livro didático é, muitas vezes, o único instrumento de leitura que a grande camada da população escolar têm à sua disposição, o professor acaba sendo um referencial, muitas vezes também único, para a disseminação de idéias que, mal empregadas, poderão se transformar em uma ferramenta de dominação.
Respaldando a argumentação, fizemos a constatação de que os livros didáticos são os mais lidos em todo país, conforme pode ser observado na pesquisa constante no ANEXO I, extraída da revista VEJA de nº ......... 7 de fevereiro de 2001.
Atualmente, a escolha do livro didático evoluiu no que concerne às práticas pedagógicas, eis que com o surgimento do guia do Livro Didático, elaborado pela Secretaria do Ensino fundamental do Ministério da Educação (MEC), que tem como objetivo analisar e selecionar os principais livros que merecem integrar o catálogo de compras do governo, destacou os erros conceituais, idéias desatualizadas, dentre outros aspectos, fazendo com que os autores e editores negligentes sejam mais cuidadosos nas revisões de seus exemplares, atentando principalmente para a qualidade dos conteúdos.
Tais iniciativas são de grande ousadia e relevância, pois vasculham em interesses de grandes editores que, movidos, em sua grande maioria, por motivos econômicos, não atentam para a imprescindível qualidade que deve existir nos livros didáticos.
As críticas aos livros didáticos e a intervenção do governo na sua revisão, nos dão indicativos de melhoria nas práticas que se direcionam na busca de uma melhor qualidade na educação, no entanto, não se pretende mascarar a precariedade educacional com um discurso dogmático que releve apenas as publicações didáticas de má qualidade, pois outros aspectos subjacentes devem ser considerados nessa avaliação.
Cumpre ressaltar que o grande responsável pelo bom uso do livro continuará sendo o professor que, conhecendo a realidade de seus alunos, através da investigação de suas necessidades e interesses, respaldará sua escolha nos livros que pretenda utilizar. Pouco adiantaria mudar o conteúdo se o professor continuasse adotando uma prática tradicional de ensino, fazendo com que seus alunos se limitassem a copiar e a memorizar textos, sem discussões e reflexões a respeito. Tal metodologia comprometeria sobremaneira o desenvolvimento intelectual das futuras gerações.
Destarte, o professor como sendo grande responsável pelo processo ensino aprendizagem dos alunos e pela adoção da leitura que estes fazem em sala de aula, deve atentar também para a qualidade de suas aulas, através de práticas criativas e dinâmicas, em que se torne interessante incentivar e implementar a pesquisa dos alunos de mais de um livro didático. Tal ação fará com que estes se tornem construtores de seu próprio espaço- conhecimento. Por esta mesma linha de pensamento, a articulação dos conteúdos dos livros didáticos, de maneira a que ocorra uma interação com situações de seu cotidiano, estimulará os alunos a refletirem sobre a realidade circundante de modo a que percebam, com uma leitura critica, os significados subjacentes de cada texto ou situação.


5 A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DE LEITORES


Numerosos estudos nos fazem supor que os livros preparados para a infância remontam ao final do século XVII. Antes disso, as crianças, vistas como adultos em miniatura, participavam desde a mais tenra idade , da vida adulta.
Naqueles tempos não havia histórias dirigidas especificamente ao público infantil, pois a infância, enquanto período de desenvolvimento humano, com particularidades que deveriam ser respeitadas, inexistia.
As profundas transformações ocorridas no âmbito social e econômico, principalmente com o advento do Capitalismo e da Supremacia burguesa, fizeram com que surgisse uma nova organização familiar e educacional, na qual a criança passou a ocupar um espaço privilegiado. Com intuito de capacitar cidadãos a fim de enfrentar um mercado de trabalho tão competitivo já naquela época, tornava-se imperioso o preparo eficiente das crianças para o trabalho e, consequentemente, para um desenvolvimento social sustentável.
Nesse sentido, reorganiza-se a Escola para que a atenda às novas exigências, repensando-se todos os produtos culturais destinados a infância e, dentre eles, especialmente o livro.
A Escola há que estar atenta para a formação do leitor, conforme Eriche Fromm “o elemento básico da cultura, a linguagem, é a precondição de qualquer realização humana”. Nesse desiderato a Escola deve estar atenta à esta concepção da leitura como fonte do conhecimento e de sua responsabilidade na formação do leitor.
Bamberger nos dá alguns indicativos que podem ser aplicados pela Escola para induzir o hábito da leitura aos seus alunos. Senão , vejamos:

“O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora através das influências da atmosfera cultural geral e dos esforços conscientes da educação e bibliotecas públicas.”

Surge assim a Literatura Infantil, criada com uma concepção ideológica compro metida com um destinatário específico: a criança, embora persistissem resquícios ideológicos amalgamados à transmissão de valores da sociedade então vigente.
Com o passar dos tempos e com o surgimento de novos autores, os livro infantis vão gradativamente sofrendo transformações e promovendo, através da disseminação de uma leitura prazerosa e ao mesmo tempo vinculada à construção do conhecimento, um alargamento vivencial para as crianças.
Nesta direção, a Escola, como espaço socializador do conhecimento, fica com a tarefa primordial de assegurar aos seus alunos o aprendizado da leitura, devendo fazer circular em seu meio uma diversidade de materiais, com conteúdos ricos e variados, que promovam a formação de leitores livres. Concebe-se assim, a prática da leitura, não como habilidades lingüísticas, mas como um processo de descoberta e de atribuição de sentidos que venha possibilitar a interação leitor-mundo. Conforme FREIRE (1996): “(...) O ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita (...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra.”
Sob este prisma, o professor precisa estar capacitado e preparado para provocar em sala de aula, a partir de leituras diversificadas, discussões que conduzam os alunos ao estabelecimento de elos com outras realidades, permitindo assim, a efetivação do real sentido do que está sendo lido, em consonância com o discurso de STÜBIE (1997): “A leitura na escola, tem a função de desacomodar o aluno, despertar-lhe o senso crítico, romper com a alienação(...) já que ler não é apenas decodificar signos gráficos.”
Por esta perspectiva, é oportuno reforçar a assertiva de que o professor deve selecionar diferentes tipos de textos, literários ou não, que projetem a vida contemporânea do local onde os alunos estão inseridos, bem como de outros lugares e tempos, os diversos pontos de vistas, estimulando discussões, reflexões e confrontos entre os alunos.
De se considerar:

“Se educar é preparar para a vida, despertar a consciência, compreender e transformar a realidade, então a leitura só pode ser compreendida numa perspectiva crítica.Ler criticamente é admitir pluralidade de intrpretação, desvelar significados ocultos, resgatar a consciência do mundo, estasbelecendo, por meio dela, uma relação dialética com o texto..” ( INDURSKY e ZINN. 1985, p 23 )


Com a virada do milênio a escola, visando incentivar o hábito da leitura, busca construir mecanismos eficientes a fim de competir com o advento dos recursos visuais, auditivos e multimídia, a que alguns poucos alunos já têm acesso.
O desenvolvimento intelectual da população representa um fator político-social básico para o alcance do progresso e aspiração de toda a sociedade. Por exemplo, aqueles que irão representar os interesses nacionais no plano internacional hão de estar plenamente capacitados para esse mister, o que promoverá a consolidação da sustentação de um país que intitula-se como um Estado Democrático de Direito e que tem como um dos seus fundamentos constitucionais básicos a educação como “direito de todos e dever do Estado e da família (...)”. A amplitude que enseja a formação desses agentes se inicia na Educação Infantil e Séries Iniciais, e esta não pode estar à margem da modernidade.
Numa visão holística e, por que não dizer metafísica da importância da leitura e do saber humano, façamos uma reflexão sobre as palavras de Rabindranath Tagore-Gitanjali:
“Onde o espírito vive sem medo e a fronte se mantém erguida;
Onde o saber é livre;
Onde o mundo não foi dividido em pedaços por estreitas paredes domésticas;
Onde as palavras brotam do fundo da verdade;
Onde o esforço incansável estende os braços para a perfeição;
Onde a clara fonte da razão não perdeu o veio no triste deserto de areia do hábito rotineiro;
Onde o espírito é levado à Tua Presença, em pensamento e ação sempre crescentes;
Dentro desse céu de liberdade, ó meu Pai, deixa que se erga minha pátria.
(...) Para que possam crescer felizes as crianças.”

Nesta ótica, não há como negar os avanços tecnológicos, no entanto, a Escola deve estar atenta ao uso que se faz dos recursos eletrônicos e definir com clareza quais objetivos a serem atingidos com o seu uso. A utilização inadequada desses meios induzem seus “leitores” a uma mera assimilação de fatos, ao invés de serem sujeitos de sua própria leitura e criação, tornando-os seres passivos e distantes de sua realidade fática circunstancial.
A utilização inadequada dos meios eletrônicos como mecanismo básico do ensino e leitura induzem a formatação do conhecimento, ao contrário do que ocorre na leitura do livro, quando o tempo da reflexão assegura um diálogo em que as experiências de vida são compartilhadas.

“(...) O livro desempenha um papel importante na vida e na formação do ser humano, pois através dele nos tornamos mais sensíveis ao mundo e capazes de entender nossas próprias reações. O livro incrementa a missão de educar, pois fornece as crianças informações, lazer, cultura, propiciando ao leitor elaborar seu próprio conhecimento, enriquecer seu vocabulário, facilitar a escrita, agilizar o raciocínio e aguçar a imaginação. Assim, ao incentivarmos a leitura, estamos deflagrando um movimento para desenvolver pessoas críticas, participativas, criativas e preparadas para construir a nação do futuro.”
(www.cidadelivro.com.br)

A Escola, incumbida então da função de promover a formação do leitor, terá que rever as condições, muitas vezes restrita, a que impõe a leitura aos seus alunos.
Partindo então do pressuposto que o incentivo à leitura ainda consiste numa das maiores dificuldades para os professores e para as escolas, cabe salientar alguns fatores relevantes na tentativa de solucionar essas dificuldades:

1-Fator pessoal: representado pelo professores, pois sua postura frente ao livro é fundamental para a formação do hábito de ler na criança. O entusiasmo contagia, mas quem não sabe apreciar o livro pode desestimular o aluno, mesmo de forma inconsciente;
2-Ambiente físico: o espaço da leitura deve ser agradável, acolhedor e informal, seja na sala de aula, seja na biblioteca, o que importa é a criança sentir-se a vontade para ali permanecer para entregar-se à leitura com prazer e familiarizar-se com o livro;
3-Livro acesso aos livros: ao livros devem estar dispostos de forma a permitir à criança fácil manuseio. Às vezes a organização formal das prateleiras constitui barreira para o aluno, que se sente inibido e receoso de tocar nas obras;
4-Acervo da biblioteca: é importante a atualização da biblioteca, tendo em vista o atendimento dos interesses e a fase do desenvolvimento dos usuários.

Dessa forma reportando-nos exclusivamente às Educação Infantil e às séries iniciais, pode-se constatar que na maioria da escolas não existem critérios para o incentivo à leitura, e que os livros considerados didáticos, são muitas vezes o único material de leitura que os alunos dispõe para ler, resultando na absorção de um conhecimento parcial e limitado, o que pouco contribui para a formação de leitores que estão a procura de respostas às suas infinitas indagações. Tal fato faz com que as aulas de leitura culminem em apenas mais uma das atividade da rotina em sala de aula, permeadas unicamente por textos fragmentados e insignificantes.
Em contraposição a essas condições, faz-se necessário nas escolas o redimensionamento de todo o trabalho, partindo da seleção de materiais, garantia de espaço para discussões, mudança de postura de alguns profissionais e, principalmente, admissão de resultados convergentes em relação a confrontos existentes durante o processo da leitura.
Com as inovações propostas a prática da leitura se fará constante, buscando-se o auxílio pelo emprego de livros, jornais, revistas, quadrinhos, rótulos, listas, tabelas, placas, publicidade, etc., que forneçam subsídios aos professores nas tarefas de tornarem seus alunos , verdadeiros leitores.
Por esta direção citamos STÜBE (1997, p 32) :

“Tudo o que faz parte do contexto em que o homem vive é possível de leitura; o processo de atribuição de sentidos mostra-se mais amplo que a mera decodificação(...)”


Assim, ao professor incumbe não ficar adstrito ao espaço fechado da sala de aula, mas sim encarar o trabalho de leitura com seriedade, munindo-se de embasamento teórico sobre a ciência da leitura, o que lhe dará auxílio no direcionamento de sua prática, pois segundo BRAGA (1985): “Só ensinamos bem o que conhecemos e acreditamos”.
O professor deverá ser capaz de escolher livros de acordo com os interesses do leitor, disponibilizar vários tipos de leitura, conhecer o interesse e o nível de desenvolvimento e contexto social da criança com a qual trabalha; citando BRAGA : “A falta de adequação entre a obra e o interesse do aluno, poderá acabar com a motivação do pequeno leitor”.
Por derradeiro, o professor poderá utilizar vários recursos metodológicos para despertar o prazer de ler em seus alunos:

“ A literatura é um grande desafio ao educador da atualidade. A escola se organizou muito centradamente no aspecto cognitivo e se esqueceu, quase que completamente, da arte (em suas diversas manifestações) do prazer, do lúdico, do agradável...da literatura.Fato lamentável numa época de poluição, de famílias desestruturadas, de massacre do homem em função da máquina e do progresso.”
(BRAGA, 1995,p.36)


No atual contexto social faz-se mister que os professores estejam comprometidos com a literatura, que também tenham ou adotem o salutar hábito da leitura pois, no dizer de Fombeure: “É lendo que nos tornamos leitores”. Então, que leiam por prazer e acompanhem o desenvolvimento dos seus alunos, incentivem o pensamento reflexivo e crítico, capacitando-os a reconhecer os valores subjacentes nas relações sociais, culturais, políticas e econômicas da sociedade, descritas, muito provavelmente, nas entrelinhas da maioria dos bons livros.
Necessário também é a existência de consenso entre professores e alunos no sentido de que a literatura é objeto de lazer e compreensão do mundo que, respeitados os interesses e crenças do leitor, propicia prazer, emociona, alegra, engaja o ser por inteiro na leitura e se transforma em atividade lúdica e cognitiva. Portanto, não é de se pensar em literatura como instrumento de transmissão de normas lingüisticas ou comportamentais. Ela poderá oferecer um vasto horizonte à criatividade e fantasia, levar o leitor ao âmago de suas emoções, mas não deverá ser usada como simples recurso para a aprendizagem de conteúdos educativos.
Tornar o livro um objeto “amigo” do aluno, oportunizando o contato com o belo, com o imaginário e com a arte da palavra, são condições que reforçarão o estabelecimento do hábito de ler por prazer e entretenimento. Alcançados tais objetivos, os demais propósitos referentes a relevância da leitura, virão como conseqüência.

6 LEITURA COMO FONTE DE INFORMAÇÃO E PRAZER

A escola, espaço que convencionamos como sendo específico e privilegiado do saber, no que concerne à leitura , precisa rever suas práticas, mormente diante de leituras impostas em salas de aulas onde faz imperar um dualismo: de um lado algumas escolas que, ao pretenderem uma rápida atualização com o presente, assimilam o novo sem a devida reflexão utilizando inadequadamente instrumentos modernos de ensino e tornando seus leitores passivos diante de imagens efêmeras. Em contraposição, outras escolas utilizam textos fragmentados de manuais didáticos como único meio auxiliar para a leitura, objetivando o trabalho de unidades curriculares como mera fixação e memorização de conteúdos, quase sempre aleatórias à realidade dos alunos.
Esta antinomia existente em tais práticas de leitura estão longe de resgatar a história do conhecimento humano, de estimular o pensamento ou induzir o aluno ao prazer em ler.
Neste sentido, esta ambigüidade da prática educativa tornam os alunos alheios a realidade que os circundam, tornando-os vulneráveis a dominação de uma minoria que pensa e se mantêm bem informados. Parte-se então do pressuposto que a prática da leitura significa a possibilidade de domínio através de um instrumento de poder, chamado linguagem formal, pois é desta forma que estão escritas as leis que regem nosso país, e assim perceber os direitos que se tem, o direito das elites que, com um discurso ideológico em prol da liberdade e da justiça, os mantêm na condição de detentores do Poder
Manter grande parte da população escolar perto do alcance desta linguagem formal, este é o grande desafio, a fim de que, com uma visão crítica e reflexiva e através do discernimento, não se permita a perpetuação de sua condição de dominados.
Neste sentido torna-se oportuno citar FOUCAMBERT (1994,p. 121):

“(...) a leitura aparece também como um instrumento de conquista de poder por outros atores, antes de ser meio de lazer ou evasão. O “acesso a leitura” de novas camadas sociais implica que leitura e produção de texto se tornem ferramentas de pensamento de uma expreriência social renovada; ela supõe a busca de novos pontos de vista sobre uma realidade mais ampla, que a escrita ajuda a conceber e a mudar, a invenção simultânea e recíproca de novas relações, novos escritos e novos leitores. Nesse sentido torna-se leitor pela transformação da situação que faz que não se o seja.”

Assim, a leitura como prática social faz a diferença para aqueles que dominam, tornando-os distintos cultural e socialmente.
Faz-se mister que as escolas revejam as condições restritas impostas ao ensino da leitura. Entretanto mudar as condições de produção da leitura na escola não significa apenas alterar os instrumentos de sua codificação e decodificação, vai muito mais além:
Conforme Paulo Freire (1997, p. 11):

“(...) o ato de ler não se esgota da decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra(...) linguagem e realidade se prendem dinamicamente.”

Exige-se da escola, principalmente, o redimensionamento de todo o trabalho educativo que engloba: ousadia, seleção de materiais variados, espaço para socialização, respeito a opiniões divergentes, enfim novas propostas de trabalhos pedagógicos com leituras críticas e variadas.
Reafirmamos que o exercício e prática da leitura transcende ao uso de materiais como meios auxiliares de ensino, empregados como modismos em sala de aula ou como atividade ligada a lição e a intenção didática instrucional.
Além da leitura como informação e, conseqüentemente, como fonte de acesso ao conhecimento e ao poder , o mais importante é a capacidade de se aliar isso ao prazer e entretenimento, pois é de se deduzir, por essa linha de pensamento que, a contrário sensu, o prazer na prática da leitura levará automaticamente o leitor ao conhecimento.
Assim, a leitura singular dos livros didáticos devem ceder espaço aos livros de literatura infantil, jornais, revistas, gibis, bulas de remédios, receitas caseiras, etc., que fazem parte dos objetos de uso cotidiano, articulado a uma leitura significativa e, portanto, compreensiva e mais agradável como processo pedagógico.
Leitura é conhecimento, e o conhecimento é um processo de construção em que o protagonista é o aluno, e respaldando tal assertiva é oportuno citar Paulo Freire:

“Uma educação que procura desenvolver a tomada de consciências e a atitude crítica, graças à qual o homem escolhe e decide, liberta-o em lugar de submetê-lo, de domesticá-lo, de adaptá-lo, como faz com muita freqüência a educação em vigor num grande número de países do mundo, educação que tende a ajustar o indivíduo à sociedade em lugar de promovê-lo em sua própria linha.”

Com essa ideologia na prática pedagógica, poderá se propor nas escolas alternativas de promoção de leitura, objetivando despertar o interesse e a vontade de ler por parte dos alunos através, por exemplo, das seguintes ações:
a)Substituição dos livros didáticos por livros de literatura;
b)Dramatizações com a participação dos alunos;
c)Atividades com ORIGAMI, arte japonesa que constitui na dobradura artística de papéis, criando personagens das histórias;
d)Manipulação de argila e construção de maquetes, fundamentados na releitura das histórias;
e)Realização de atividades com bulas de remédios. Com a troca de informações, experiências e conselhos;
f)Criação de caixinhas de remédios e elaboração de bulas com base em algum medicamento natural conhecido;
g)Exploração de receitas culinárias;
h)Trabalho com jornais;
i)Leitura de histórias em quadrinhos:
As histórias em quadrinhos têm um efeito surpreendente como mecanismo de incentivo à leitura. Tais histórias atraem os alunos pela identificação que estes fazem com alguns personagens, semelhante ao mundo fático. A fantasia transforma a leitura em modalidade de ensino e de prazer.
j)Feira de leitura: conforme poderá ser verificado nas fotos consignadas no ANEXO 2.

A realização destas propostas pedagógicas, como alternativas e complementares, poderá estimular nos alunos a vontade e o prazer da leitura.
Há muito a se discutir, refletir e pesquisar para que se consiga concretizar de maneira efetiva, nas salas de aula, esta audaciosa proposta. Para isso, se faz mister uma mudança na postura dos educadores e também da consciência de que, como enfatizamos nos capítulos iniciais, exigirá a quebra de alguns paradigmas no processo educativo.
Trata-se de um primeiro passo e de um grande desafio: romper barreiras para melhor ensinar, visando, sobretudo, uma educação que permita ao aluno o exercício pleno de sua cidadania e o seu desenvolvimento como pessoa humana através do hábito de ler, não apenas como fonte de conhecimento, mas também como informação e prazer!

7 LITERATURA INFANTIL

Algumas publicações nos dão conta de que os primeiros livros para crianças tenha sido o trabalho de Comenius : Orbis Sensualium Pictus (1658), criado com o intuito de ensinar latim através de gravuras constituindo, pois, um antepassado , talvez dos atuais livros didáticos ilustrados para crianças. Antes dessa época não havia nada que pudesse ser tratado como literatura infantil, pois é o que se deduz da falta de registros a respeito.
Posteriormente, surge a literatura infantil, com moldes ideológicos comprometidos com um destinatário específico, a criança, contudo eivado de valores que objetivavam a transmissão de valores da sociedade então vigente.
Somente com o passar dos tempos e com a verificação da realidade mutante, que os textos infantis vêm a sofrer adaptações, promovendo o alargamento vivencial do leitor infantil, incitando-o a participar de problemas e buscar soluções refletidas.
Nessa linha de desdobramento evolutivo, a literatura infantil passa a abranger um público específico, passando a ser entendida como agente emancipatório e capaz de projetar a criança para além do seu universo cotidiano, recriando a vida como ela ainda poderia ser vivida, ainda que houvesse uma fantasia subjacente, despertando o seu raciocínio.
Sob esta ótica, os livros ofereciam às crianças, de maneira sistemática, lúdica e prazerosa um "modelo" capaz de ampliar e produzir seus próprios conhecimentos, haja visto a diversidade de opções a que se deparava. Essa é a atual conjuntura da literatura infantil no mundo contemporâneo, sobre a qual passaremos também a discorrer frente à realidade nacional.


7.1 A Literatura Infantil no Brasil

Até o início do século XIX, a escola não existia , ao menos da forma tal qual a conhecebemos hoje, institucionalizada e seriada. Não haviam professores formados e com capacitação adequadas, sendo que muito menos cogitava-se o livro em sala de aula.
Foi a partir da chegada da família Real ao Brasil com D João VI, que a educação até então oferecida pelos Jesuítas com intenção religiosa, tomava novos rumos, redimensionando o ensino. Uma das importantes emancipações foi a formação de professores e o nascimento do livro-texto, emergindo a possibilidade de se pensar num livro recreativo e consequentemente na literatura infantil.
A partir de 1808 criaram-se colégios por todo o país, de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, Bahia etc. A partir desse momento a educação, garantida posteriormente na Constituição de 1824, declara “gratuito a todos a instrução primária” . Com isso garantia-se a instrução popular, em paralelo à excelência da educação dos colégios particulares. Deflagra-se a criação de instituições de imprensa que fazem circular vários jornais infanto-juvenis, permitindo-nos admitir como a primeira fase da literatura específica para crianças no Brasil, pois o valor dos jornais que circulavam na época, principalmente os folhetins infantis, despertavam nas crianças o interesse pela informação e cultura.
A literatura infantil no Brasil, portanto, ao esboçar-se no final do século XIX, denota uma preocupação educacional, tornando o ensino menos teórico e fatigante. Alguns nomes emergem como merecedores de destaque desta “nova pedagogia”: Rui Barbosa, Teodoro Morais e, em nossos dias, podemos ressaltar, dentre vários outros, Anísio Teixeira e Lourenço Filho , precursores da Escola Nova no Brasil.
Por razões evidentes, não poderíamos deixar de também fazer alusão a um dos maiores nomes da literatura infantil: Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato tornou-se o maior clássico da literatura brasileira.; Não escreveu apenas livros para crianças, mas sim criou um novo universo para elas. Foi original em seus escritos, embora utilizasse o rico acervo da literatura clássica infantil de todo o mundo. Sua maior fonte de inspiração foi a própria criança: os ingredientes de sua vivência, suas fantasias, suas aventuras, seus jogos e brinquedos, e tudo que povoasse sua imaginação.
Bárbara Vasconcelos, em sua obra “A literatura Infantil”, retrata bem a importância da obra de Monteiro Lobato:

“É importante que a criança viva em seu mundo, sem ser perturbada, para que ela seja criança enquanto for criança. Lobato realizou uma obra onde a criança, desinibida e autêntica, é livre para ser criança. E é isso que é importante. Ele não mente à criança, mas não lhe impõe os problemas. A criança merece beleza e respeito, sem precocidade vulgares, sem permissividades, porque o nosso objetivo é dar-lhes condições de crescer. É isso que faz a obra de Lobato.”

A criação literária de Monteiro Lobato contribuiu sobremaneira para a educação, inspirando as novas gerações para o hábito da leitura, num mundo cheio de fantasia e beleza, fazendo com que sua presença fique viva nos lares, nas escolas e, principalmente, nos corações das crianças.
Sua obra infantil tem servido de inspiração para educadores e homens de teatro no Brasil e no exterior, motivo de orgulho nacional.


8 A LITERATURA E A CRIANÇA


“Um livro infantil, para o quarto de uma criança, é um objeto tão importante e mais indispensável do que o berço”
Friedrich Bertuch


Uma das formas de recreação mais importante para a criança, principalmente no que se refere ao seu desenvolvimento e crescimento intelectual, psicológico, afetivo e espiritual é a leitura.
A literatura infantil, como meio de comunicação e modalidade da leitura, também é um dos mais eficientes mecanismos de recreação e lazer, servindo como um método prático de terapia educacional.
Os condicionamentos impingidos pela vida moderna, tais como a massificação da informação pela televisão, os programas televisivos inadequados, a comunicação via ciberespaço, os filmes infantis instigando à violência, dentre outros aspectos, despejam sobre a criança informações que cerceam a sua capacidade imaginativa, culminando num alheamento de perspectiva crítica.
A literatura desempenha papel fundamental na vida da criança, não apenas pelo seu conteúdo recreativo que desempenha, mas também pela riqueza de motivações, sugestões e de recursos que oferece ao seu desenvolvimento.
Em seu descobrimento da vida, a criança está ávida por descobrir e entender a realidade circundante, deslumbrando os mistérios que a aproximam do mundo exterior através dos símbolos, da leitura infantil. Nessa curiosidade e deslumbramento deverá encontrar estímulos sadios e enriquecedores que serão a tônica de sua motivação e crescimento como pessoa humana.
Portanto, deve-se estimular e propiciar ao alcance das crianças os livros infantis, dos Contos de Fadas, poesias, os mitos, folclore, fábulas, teatro, permitindo-lhe penetrar em seu universo mágico dos sonhos. É o caminho não apenas de sua descoberta, mas também um dos mais completos meios de enriquecimento e desenvolvimento de sua personalidade.
Com a leitura e os livros a criança e o jovem encontrarão caminhos, crescerão e se desenvolverão na busca de soluções para as suas inquietações e problemas de ordem intelectual, social, afetiva, ética e moral.
Diz Erich Fromm: “ o elemento mais básico da cultura, a linguagem, é a precondição de qualquer realização humana.”
A leitura infantil é um dos fatores básicos para a criança buscar a sua realização como pessoa humana, incumbindo às novas gerações uma grande responsabilidade quanto à mudança de concepção ideológica, de maneira a que o hábito da leitura seja propugnado desde a mais tenra idade, contribuindo em sua formação sob todos os aspectos.


9 CONCLUSÃO


Ao longo dessas linhas buscou-se inspiração, sobretudo, na crença e firme convição como educadora, de que o futuro está na educação, principalmente na Educação Infantil e Séries Iniciais.
O desfio do novo educador, daquele adequado ao mundo contemporâneo, está justamente em fazer frente às ideologias dominantes que insistem em práticas educativas tradicionais e descomprometidas com o objetivo máximo da educação, centro para onde deveriam convergir todos os interesses: o aluno.
Nesse desiderato, comprometidos com o amanhã e com o futuro de nossos filhos, de nossa história, e porque não dizer de nossa própria existência, incumbe-nos, através de um discurso pragmático e não meramente dogmático, persuadir o público que tem compromisso com a educação, na realidade da família ao professor, da Escola ao próprio Estado, a implementar ações voltadas para a formação do futuro cidadão, sendo a incultação do hábito da leitura o mais ideal dos instrumentos para essa conquista.
Que as vicissitudes do cotidiano nos permita avançar através da leitura, rumo a uma Sociedade Livre, Justa e Igualitária, valores supremos de qualquer nação!

PORQUE TRABALHAR COM PROJETOS

Segundo especialistas trabalhar com projetos didáticos é fascinante e surpreendente. Fascinante pela capacidade de envolver até os alunos mais displicentes. Surpreendente por trazer embutido o germe do inesperado.
É partir de questões ou situações reais e concretas, contextualizadas, que interessem de fato aos alunos. Compreender a situação-problema é o objetivo do projeto. As ações e os conhecimentos necessários para a compreensão são discutidos e planejados entre o professor e os alunos. Todos têm tarefas e responsabilidades. Significa dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. Significa, ainda, ensinar formas de elaborar cronogramas com objetivos parciais, nos quais o trabalho em direção aos objetivos finais é avaliado permanentemente – de modo a corrigir erros de processo ou mesmo de planejamento. Alunos que planejam e implementam projetos aprendem a analisar dados, considerar situações e tomar decisões.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

VINÍCIUS DE MORAES


O caminho para a distância
Rio de Janeiro . Schimdt Editora .1933
Na Poesia completa e Prosa editada pela Nova Aguilar (1ª ed. 1968; 2ª ed. 1974), este livro – o primeiro de Vinicius de Moraes – aparece agrupado com os dois seguintes (Forma e exegese e Ariana, a mulher), sob um título (denominado "epífrafe") único: O sentimento do sublime. O responsável por tal organização foi o professor e crítico Afrânio Coutinho (1911-2000), com a concordância de Vinicius de Moraes. Neste site, o usuário pode acessar os livros pelos seus títulos originais – conforme as edições anteriores à reunião em volume pela Nova Aguilar – ou pela nomeação adotada nesta última.

O caminho para a distância foi publicado em 1933 (Rio de Janeiro: Schmidt), 152 p.

O volume traz o seguinte texto introdutório:

Este livro é o meu primeiro livro. Desnecessário dizer aqui o que ele significa para mim como coisa minha – creio mesmo que um prefácio não o comportaria normalmente.
São cerca de quarenta poemas intimamente ligados num só movimento, vivendo e pulsando juntos, isolando-se no ritmo e prolongando-se na continuidade, sem que nada possa contar em separado. Há um todo comum indivisível.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PESQUISA AULA PORTAL DO PROFESSOR

FICHAMNETO
NOME:ELIANE CANDIDA PEREIRA
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA , ALFABETIZAÇÃO
TEMA:ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA, PROCESSOS DE LEITURA.
SÉRIE:ENSINO FUNDAMENTAL INICIAL
CONTEÚDOS: PARLENDAS
FORMA TRABALHADA: PARA INICIAR O TRABALHO É IMPORTANTE SABER QUAIS PARLENDAS OS ALUNOS CONHECEM E COMENTAR QUE MUITAS PARLENDAS SÃO CONHECIDAS TAMBÉM COMO CANÇÕES. FOI TRABALHADA DE UMA MANEIRA GOSTOSA DIFERENTE E INTERESANTE, ONDE TODOS OS ALUNOS PUDERAM EXPRESSAR SUA IDÉIAS,FOI USADO COM RECURSO, MÚSICA , VÍDEO, TRABALHO EM GRUPO,LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ETC.

COMENTÁRIO: PERCEBI QUE A PROFESSORA FEZ O LEVANTAMENTO DO CONHECIMENTO PRÉVIO DO ALUNO, QUANDO PRATICOU AS ANTECIPAÇÕES PARA SABER O QUE O SEU ALUNO SABIA SOBRE PARLENDA, OU QUAIS PARLENDA CONHECIA, E FEZ INFERÊNCIAS COLOCANDO PARA ELE QUE MUITAS PARLENDAS SÃO CONHECIDAS COMO CANÇÕES, REALMENTE CONDUZIU A ELE COMPREENDER QUE A LINGUAGEM FALADA PODE SER ESCRITA, E COMO A MANEIRA DE DISTRIBUIR OS ALUNOS PARA A ESCRITA COLABORATIVA ,FOI UMA AULA DIFERENTE, GOSTOSA DE SER VISTA... IMAGINA DE SER TRABALHADA!!!! SHOW DE BOLA ....

PLANO DE AULA

Plano de aula |

Conteúdo:
•Grafismo;
•Equilíbrio e concentração.

Objetivos:
• Desenvolver o grafismo (trabalhando o desenho de círculos);
• Trabalhar o equilíbrio e a concentração através de atividades físicas.

Rodinha: conversa informal com os alunos, sobre como segurar um lápis e fazer movimentos circulares desenhando bolinhas.

Atividade 1: cartas dos círculos.
• Materiais: giz de cera, papel pardo e muc.
• Desenvolvimento: colocar um cartaz de papel pardo no chão da sala e pedir que os alunos desenhem círculos nele.

Atividade 2: vamos ajudar o agricultor a plantar as sementinhas?



Atividade 3: atividade física.
• Fazer vários círculos com giz no chão e pedir que os alunos caminhem sobre eles.
• Cada macaco no seu galho: aproveitar os círculos desenhados no chão, a fazer a brincadeira.
• Os alunos em circulo, e o professor no centro com uma bola. O professor irá jogar a bola para o aluno e ele terá que agarrá-la e jogá-la novamente, assim sucessivamente.

Atividade 4: brincadeira livre no pátio.

Atividade 5: hora do conto – biblioteca da sala.

plano 2:
Conteúdos:
• Grafismo;
• Motricidade fina, amassado;
• Música e rítmo;
• Noção de quantidade até o número 3;

Objetivos:
• Trabalhar o grafismo através dos pontilhados;
• Desenvolver a motricidade fina, amassando e colando bolinhas de papel;
• Desenvolver a noção de quantidade;
• Executar movimentos através da música.

Rodinha: conversa informal, referente a o grafismo (círculo).

Atividade 1: música nova – “Zezé”.

“Vejam o que aconteceu,
Meu boneco de neve derreteu.
Os olhos, as orelhas, a boca e o nariz,
Até o pescoço desapareceu.
As mãos, os braços e a barriga,
Foram parar no chão.
Ta vendo sol! Você abusou!
Do Zezé e nada restou”!!!

Atividade 2: em folhas de ofício pedir aos alunos para desenhar o boneco de neve Zezé.

Atividade 3: contar quantas flores há na folha, passar por cima dos pontilhados e colar bolinhas de papel no número três.



Atividade 4: brincadeira livre na sala, com bonecas e carrinhos.
plano 3:
Conteúdos:
• Motricidade fina;
• Círculos;
• Atenção;
• Criatividade e dramatização;

Objetivos:
• Desenvolver a motricidade fina;
• Identificar os círculos iguais;
• Trabalhar a atenção, confiança, criatividade e a dramatização através de invenção de histórias.


Atividade 1: pintar e ligar os círculos iguais
Atividade 2: boneco bolinha
Materiais: diversos círculos de papel colorido de tamanhos diferente, muc.
Espalhar na mesa os círculos de papel coloridos e de tamanhos diferentes. Distribuir uma folha de ofício para cada aluno, onde ele terá que montar um boneco usando os círculos e colá-lo na folha.

Atividade 3: cada aluno terá que inventar uma história utilizando seu boneco, eles terão que dar nome, qualidades, e o que o boneco gosta de fazer.

Atividade 4: mural
Pedir para aos alunos fixar os bonecos no mural, e anexar na parede da escola.

Atividade 5: brincadeira no pátio.
Atividade 6: Pesquisa e atividades realizadas no laboratório de informática sobre atividades relacionadas com o projeto.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

COMENTÁRIO SEGUNDO ANTONIO NÓVOA

Segundo Antonio Nóvoa, vivemos um momento de grande discussão sobre a formação do professor, o que inclui a formação inicial, nas universidades, até a valorização dos profissionais mais experientes A formação de professores deve: assumir uma forte componente prática, centrada na aprendizagem dos alunos e no estudo de casos concretos, valorizar o trabalho em equipe e o exercício coletivo da profissão. Atentos á crescente demanda pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação em sala de aula.professor pesquisador e reflexivo? E, essas capacidades são inerentes à profissão do docente?
Nóvoa diz que paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um pouco retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver.

"O aprender se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente", diz Nóvoa

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

COMENTÁRIO ENTREVISTA LADISLAU

SEGUNDO LADISLAU DOWBOUR,FRENTE Á EXPLOSÃO DO CONHECIMENTO, A ESCOLA DEVE REPENSAR SEU PAPEL, POIS PRECISAMOS DE UMA ESCOLA MAIS ORGANIZADA NOS DIVERSOS ESPAÇOS DO CONHECIMENTO,QUE SE MULTIPLICAM COM AS TIC'S.
A ESCOLA TEM DE ASSUMIR UMA PAPEL MAIS CENTARL QUANTO Á ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA.

QUEM SOU COMO PROFESSORA E APRENDIZ

QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?

DIANTE DAS NOVAS PERSPECTIVAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, EU ME CONSIDERO UM EDUCADOR QUE PROCURA SE INFORMAR E ATUALIZAR-SE SOBRE AS MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NO TEMPO E NO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL. O PROFESSOR HOJE PRECISA SE INFORMATIZA E APRENDER COM AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS NA SALA DE AULA, EU PROCURO SEMPRE OUVIR MEUS ALUNOS E APRENDO MUITO COM A TROCA DE EXPERIÊNCIAS. ASSIM, COMO PROFESSOR PROCURO SEMPRE ME PREPARAR PARA MINISTRAR AS AULAS, POIS DIANTE DA VELOCIDADE COM QUE AS INFORMAÇÕES SÃO DIVULGADAS E CHEGAM À MÍDIA EM TEMPO REAL, NÓS TEMOS QUE ESTAR ATENTOS, POIS OS ALUNOS ESTÃO MAIS ANTENADOS NA REDE QUE OS PROFESSORES. ENTRETANTO, QUANDO OCORREM MUDANÇAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM, EU PROCURO ME ADAPTAR ÀS MUDANÇAS, MESMO ÀQUELAS MAIS DIFÍCEIS. PORTANTO, DIANTE DAS NOVAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS, TENTO ASSOCIAR SUA UTILIZAÇÃO AOS CONTEÚDOS, QUANDO NECESSÁRIO, PARA FAZER COM QUE O ALUNO SE INTERAJA NA CONSTRUÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM, APRENDIZAGEM E ENSINO, LEVANDO-O A DESCOBRIR E TER INTERESSE PELO ATO DE ESTUDAR E APRENDER A PESQUISAR.
O PAPEL DO PROFESSOR HOJE EXIGE MUITO MAIS DO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO DO QUE HÁ 30 ANOS ATRÁS, COMO PROFESSOR PERCEBO AS DIFICULDADES AS QUAIS ENFRENTO PARA DESPERTAR NOS ALUNOS O INTERESSE PELAS DISCIPLINAS QUE LECIONO, HOJE SEI QUE NÃO HÁ SEGREDOS, POIS TENTO FAZER A DIFERENÇA, DINAMIZANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA TORNAR AS AULAS MAIS ATRAENTES, NÃO É SIMPLES, MAS CABE A NÓS EDUCADORES SERMOS PROFISSIONAIS E RESPONSÁVEIS PELO PAPEL QUE ASSUMIMOS, ATUALIZANDO-SE COM FREQÜÊNCIA PARA NÃO FICARMOS PRESO AO TRADICIONALISMO DOS CONTEÚDOS DESCRITIVOS, COLOCARMOS NOSSO ALUNO PARA DESENVOLVER UM PENSAMENTO CRITICO E SER UM CIDADÃO PARTICIPATIVO NA SOCIEDADE EM QUE VIVE.

COMENTÁRIO DO TEXTO PROFESSORA BETH ALMEIDA

TEXTO: COMENTÁRIO

SEGUNDO A PROFESSORA BETH ALMEIDA, DEVEMOS ESTAR SEMPRE BUSCANDO NOVAS INFORMAÇÕES RELACIONADAS A TECNOLOGIA PORQUE, NOSSOS ALUNOS ESTÃO SUB DESENVOLVIDOS COM RELAÇÃO ÁS MESMAS.PORÉM NÓS ENQUANTO EDUCADORES TEMOS QUE NOS ATUALIZAR DENTRO DESSA NOVA TENDÊNCIA, PARA PODERMOS ACOMPANHAR NOSSOS ALUNOS.

MEU MEMORIAL

MEMORIAL

EU SOU PROFESSORA ANGELA MEREDYK DALLO, CASADA HÁ 4 ANOS , TENHO UMA FILHA DE 1 ANO E MEIO , SE CHAMA ANA JULIA, SOU FORMADA EM PEDAGOGIA AMO A MINHA PROFISSÃO . TRABALHO COM ENSINO FUNDAMENTAL HÁ 9 ANOS , PRETENDO FAZER MINHA EPECIALIZAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO(ALFABETIZAÇÃO).
ENFIM, SER PROFESSORA É AMAR, CUIDAR, RESPEITAR, DOAR, ETC...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE HOJE










Nestes novos tempos surgem cada vez mais ferramentas e tecnologias, que favorecem o desenvolvimento da inteligência e da aprendizagem...

Principalmente os Laboratórios de Informática que são ambientes que proporcionam interação e colaboração, estimulando a construção de conhecimento e aprendizagens significativas.

As tecnologias digitais abrem um leque de aplicações no contexto educacional, permitindo, ao mesmo tempo, produções individuais e coletivas geradoras de uma rede de conhecimentos que se constrói a partir dessas interações.

A sala de aula deve ser um espaço de integração, de prazer, e principalmente de interações entre professores e alunos.Porém pode- se concluir que nós professores só temos a usar e abusar dessa nova tecnologia para termos aulas mais dinâmica e prazerosas, levando o aluno a compreender que só temos a ganhar com isso, ampliando nossos conhecimentos e avançando no dia a dia .